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Cinema e Arquitetura de Buenos Aires



Filme Medianeras de 2011 - Otima produção que apresenta arquitetura de Buenos Aires como pano de fundo, um dos melhores longas argentinos dos ultimos anos. Filme fundamental para quem vai visitar Buenos Aires.

Arquitetura de Buenos Aires
A arquitetura da Cidade é o resultado de uma complexa convivência de fatores. Suas ruas, edifícios, praças e cafés nos definem e nos dão uma identidade que é fruto da nossa historia. A heterogeneidade característica de Buenos Aires, com sua multiplicidade e pensamentos, percebem-se desde sua primeira fundação em 1536 por Pedro de Mendoza.
Originada a partir do processo de expansão europeu, o continente americano, o traçado da fundação com a margem do Rio da Prata, limite natural, é o centro de uma sucessão de anéis que vão marcando o desenvolvimento da sociedade e o avanço da paisagem urbana através dos anos.
Do Forte de Buenos Aires, no mesmo lugar ocupado hoje pela (Casa de Gobierno) e as precárias casas de taipa que seguiam as Leis das Índias, com a horizontalidade pampiana como telão de fundo; passando pelo período colonial, hoje de madeira, tijolos e tetos de telhas, com o  Cabildo como cenário central da Revolução de Maio de 1810, a cidade vai crescendo paulatinamente e sua constituição social vai se definindo a partir da forte presença imigratória, a partir de uma forte presença imigratória de grande e identificada diversidade cultural.
A expansão: subúrbio e sofisticação
Com o tempo o tecido urbano é regulamentado e aparecem as “oitavadas” e o traçado das avenidas. Os cortiços (conventillos) portenhos configuram as paisagens ao sul da Cidade. As praças públicas e os monumentos são testemunhas deste desenvolvimento que se expande até o subúrbio pela demanda de uma arquitetura doméstica, que ia da “casa chorizo” (espécie de casa dos cortiços) e a sofisticação do palácio francês.
A partir de 1880, Buenos Aires começa a adquirir uma linguagem romântica e neoclássica. Experimenta um crescimento acelerado produto do esplendor económico do modelo agroexportador que se vê materializado na mudança de sua infraestrutura. Em 1887 é construído o exuberante Palácio das Águas Correntes (Palacio de Aguas Corrientes), de estilo eclético, e uma década mais tarde o Palacio do Congresso Nacional, obra do arquiteto Vittorio Meano. O transporte público reflete a nova escala da Cidade: São incorporadas as primeiras linhas do subterrâneo. No artístico, o refinamento e a elegância da sociedade se evidenciam com a construção do  Teatro Colón em 1889 pelo arquiteto italiano Francesco Tamburini. As novas tendências europeias chegam à Cidade e se fundem com a identidade local. O racionalismo se reflete no Cineteatro Gran Rex, do arquiteto Alberto Prebisch, e o edifício Kavanagh de 1935, o mais alto construído em cimento armado até aquele momento na América Latina. Ambos convivem com monumentalidade das obras públicas como a Faculdade de Direito e a Faculdade de Engenharia, ambas de estilo neoclássico.
Paralelamente e por iniciativa do paisagista francês Carlos Thays, centenas de árvores se apoderam das praças e calçadas. Os ipês, as tipas, as paineiras, os umbus, as magnólias, as paineiras e os jacarandás lhes imprimem toques de verde e fornecem o oxigênio necessário para este desenvolvimento, além de um espetáculo extraordinário quando florescem.
Modernização e futuro sustentável
planetário Galileo Galilei, o Teatro San Martín, o Banco de Londres e a Biblioteca Nacional , do arquiteto Clorindo Testa, mostram o processo de modernização. A metrópole foi tomando forma e altura. Autopistas, torres de escritórios e shoppings passam a ter um rol protagônico na vida diária. Destacam-se o Edifício República e o Repsol YPF, ambos de César Pelli na revalorizada zona do Puerto Madero.
Diante deste marco de crescimento descontrolado uma busca por recuperar o espaço público, somando a ideia de uma cidade mais verde que começa a se refletir na nova arquitetura. A espetacular obra para o Banco Cidade no Bairro Parque Patricios, do arquiteto britânico Norman Foster, a mudança do Centro Cívico, unida às novas formas de transporte e transformação do micro centro em calçadão são à base da nova paisagem que vai surgindo na Cidade. Hoje com uma área de 200 km² e quase 3 milhões de habitantes, a arquitetura da Ciudad Autónoma de Buenos Aires vive um processo de descentralização natural ligado a um desenvolvimento sustentável que já é percebido nos jardins verticais e tetos verdes que começam a brotar das construções.
 Fonte: https://turismo.buenosaires.gob.ar/br/article/arquitetura-portenha

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